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Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) intensificam as ações para combater a invasão do peixe-leão (Pterois volitans) e do coral-sol (T. coccinea e T. tegusensis). O tema foi debatido em reunião com o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O professor Cláudio Sampaio, coordenador do Laboratório de Ictiologia e Conservação (LIC), enfatizou a necessidade de ampliar a rede de parceiros para prevenir os impactos da bioinvasão e captar recursos para estudos. A Ufal também trabalha na educação ambiental de pescadores, empresas de mergulho e turismo para minimizar os prejuízos econômicos e ambientais.
Os peixes-leão possuem espinhos venenosos, representando risco à saúde humana. Outras espécies invasoras, como o coral-sol e o mexilhão-dourado, também foram analisadas devido ao desequilíbrio ambiental que causam.
A Ufal lidera pesquisas para compreender a proliferação das espécies e seu impacto na biodiversidade costeira. O Grupo de Trabalho sobre Espécies Invasoras na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (Apacc) também foi criado para monitoramento e controle.
Sete peixes-leão foram capturados na Apacc em fevereiro, sendo quatro por pescadores artesanais e três pelo Projeto de Conservação Recifal (PCR). Os estudos incluem análises biológicas, parasitológicas e aproveitamento da carne e pele. O objetivo é avaliar a idade, reprodução e impacto das espécies invasoras.
A Ufal conta com laboratórios especializados e parcerias para desenvolver pesquisas e conscientizar a população. O IMA pode ser contatado pelo WhatsApp (82) 98833-9407 ou telefone (82) 3512-5999. O Projeto de Conservação Recifal e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade atendem pelo número (81) 99654-5863.