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sábado, janeiro 18, 2025

Infectologista da Sesau alerta sobre sintomas da dengue e reforça prevenção para combater a doença

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A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, segue como um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. O infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), orienta a população sobre como identificar os sintomas e a importância de buscar atendimento médico imediato para evitar complicações graves.

Os sintomas da dengue costumam surgir entre quatro e dez dias após a picada do mosquito infectado. Febre alta de início repentino (39°C a 40°C), dores musculares e articulares, dor de cabeça, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor atrás dos olhos estão entre os principais sinais. “Ao apresentar esses sintomas, o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA) imediatamente”, recomenda o especialista.

Casos graves, como dengue com sinais de alarme, apresentam sintomas como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas e dificuldade respiratória. “Esses casos requerem atendimento médico urgente para evitar complicações fatais, como hemorragias graves e insuficiência respiratória”, alerta Renee Oliveira.

Prevenção é essencial
Além de identificar os sintomas, eliminar criadouros do mosquito é a principal forma de prevenção. Recipientes que acumulam água limpa devem ser removidos ou cobertos. Outras medidas incluem o uso de repelentes, roupas de mangas compridas e telas em portas e janelas.

A vacinação contra a dengue está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em municípios selecionados. No entanto, a vacina é complementar e não substitui as ações preventivas. Estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que 75% dos criadouros do mosquito estão em residências ou arredores, reforçando a importância da colaboração da população e da inspeção de agentes de combate às endemias.

Cenário em Alagoas
Até a 49ª Semana Epidemiológica de 2024, Alagoas registrou 17.916 casos de dengue e 20 óbitos. Entre as cidades com maior número de mortes estão Maceió (7), União dos Palmares, Arapiraca e São José da Laje, com um caso cada.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, reforçou o apelo à população. “A dengue é uma doença séria e pode evoluir rapidamente para casos graves. Por isso, todos devem estar atentos aos sintomas e buscar atendimento médico ao menor sinal. A prevenção, por meio da eliminação dos criadouros, é uma responsabilidade de todos”, enfatizou o gestor.

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