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O Governo de Alagoas segue com ações contínuas voltadas para a dessalinização da água no semiárido, por meio do Programa Água Doce, do Ministério da Integração. Executado no estado pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), o programa busca garantir o acesso sustentável à água potável para consumo humano.
Estruturado nos eixos de sustentabilidade ambiental, obras civis, mobilização social e dessalinização, o programa envolve diretamente bolsistas do Programa de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento das Políticas Públicas em Áreas Estratégicas (PDPP), que atuam na mobilização social e no monitoramento dos sistemas.
O secretário da Semarh, Gino César, destacou a importância do programa para Alagoas: “A dessalinização de águas subterrâneas, aliada a uma gestão sustentável, proporciona acesso contínuo à água de qualidade para as populações do semiárido, promovendo melhores condições de vida e desenvolvimento regional”.
A coordenadora do Programa Água Doce, Monica Tavares, ressaltou que a mobilização social é essencial para garantir a gestão eficiente dos sistemas de dessalinização. “Instalar ou recuperar sistemas não é suficiente. É preciso investir em manutenção periódica e capacitação das comunidades para garantir o funcionamento sustentável das estruturas”, afirmou.
Com o apoio do PDPP, já foram firmados 83 Acordos de Gestão e realizadas 85 Oficinas de Sustentabilidade em mais de 30 municípios alagoanos, beneficiando cerca de 37.250 pessoas. As atividades incluem visitas técnicas, oficinas e palestras que abordam o uso sustentável da água e a manutenção adequada dos sistemas.
A parceria entre Fapeal e Semarh reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Lisandra Pereira, coordenadora de Formação de Capital Humano da Fapeal, enfatizou que “o conhecimento científico é transformado em ações concretas, permitindo a aplicação de tecnologias de dessalinização alinhadas às demandas sociais e ambientais”.
O Programa Água Doce segue como um pilar essencial para a segurança hídrica no semiárido alagoano, promovendo sustentabilidade ambiental e melhorias significativas na qualidade de vida das comunidades rurais.
