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sábado, janeiro 18, 2025

Facções e milícias disputam controle de rios da Amazônia para tráfico internacional de drogas

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A disputa pelo controle das rotas fluviais da Amazônia tem se intensificado, com facções como Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC) enfrentando milícias paramilitares para dominar o tráfico de drogas e armas. As rotas nos dez principais rios da região, que conectam o Amazonas ao Pará, são estratégicas para o transporte de entorpecentes destinados a outras regiões do Brasil e ao exterior.

Entre as rotas mais visadas está a que começa no Rio Solimões, no Amazonas, e segue até Barcarena, no Pará, onde está localizado o porto brasileiro mais próximo dos Estados Unidos e da Europa. Em 2023, as forças de segurança apreenderam 14,2 toneladas de drogas em embarcações no Amazonas e outras 3,9 toneladas no Pará.

A proximidade do Amazonas com o Peru e a Colômbia, maiores produtores de drogas do mundo, facilita o transporte de entorpecentes por barcos e lanchas adaptadas, muitas vezes blindadas e equipadas para confrontos armados. “A logística de ações táticas nos rios é bastante complicada, pela extensão deles. Os traficantes realizam a maior parte do transporte de madrugada, quando a visibilidade é quase zero”, afirmou um investigador.

Além das organizações criminosas, investigações apontam a participação de servidores públicos no tráfico, por meio de acobertamento ou extorsão. O cenário revela a complexidade do combate ao tráfico na região, onde as autoridades enfrentam não apenas as facções criminosas, mas também a corrupção interna e os desafios logísticos dos rios amazônicos.

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