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sábado, janeiro 18, 2025

Proposta de federalização do Baixo São Francisco visa impulsionar desenvolvimento e garantir segurança na navegação

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Com o crescimento exponencial do turismo e do transporte aquaviário, o Baixo São Francisco, que se estende de Delmiro Gouveia até a foz em Piaçabuçu, vem se consolidando como um importante polo econômico e turístico de Alagoas. No entanto, a falta de infraestrutura de balizamento e sinalização tem colocado em risco a segurança de milhares de navegantes e turistas que frequentam a região, acendendo um alerta para a necessidade urgente de investimentos e ações preventivas.

Reconhecida por suas belezas naturais, riqueza cultural e papel econômico, a região do Baixo São Francisco já ocupa o posto de terceiro maior destino turístico do estado, ficando atrás apenas de Maceió e Maragogi. Além de atrair turistas de estados vizinhos como Sergipe, Pernambuco e Bahia, a área desempenha uma função estratégica no transporte de passageiros e mercadorias.

Entretanto, o aumento das atividades turísticas e comerciais exige melhorias na infraestrutura náutica. A ausência de balizamento e sinalização em pontos críticos, como os paredões e grutas na região de Piranhas, representa um risco crescente. Estudos geotécnicos, motivados por acidentes como o ocorrido em Capitólio (MG), recomendaram a delimitação de distâncias seguras entre embarcações e paredões, mas a falta de sinalização adequada ainda deixa a região vulnerável.

Outro desafio é o aumento do número de motos aquáticas operadas por turistas e amadores com pouca experiência. A navegação desordenada, sem orientação e fiscalização adequadas, aumenta os riscos de acidentes e danos ao meio ambiente local.

Diante desse cenário, autoridades e especialistas têm defendido a federalização da hidrovia do Baixo São Francisco, proposta que permitiria a captação de recursos federais e a implementação de melhorias necessárias, como balizamento e instalação de sinalização. A medida prevê uma parceria entre a Marinha do Brasil e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o que contribuiria não apenas para a segurança da navegação, mas também para o desenvolvimento sustentável da região.

Com a proximidade do verão e o aumento do fluxo turístico, a necessidade de ordenamento náutico se torna ainda mais urgente. Garantir infraestrutura e segurança no Baixo São Francisco é essencial para preservar vidas, proteger o meio ambiente e fortalecer o potencial econômico e turístico dessa importante hidrovia alagoana.

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